
O candidato à presidente da república moçambicana, Venâncio Mondlane, voltou anunciar dois dias de greve geral contra as mortes e fraude eleitoral numa altura em que faltam poucos dias para serem divulgados os resultados eleitorais no seu país.
Sem Censura
A decisão saiu de uma publicação feita pelo candidato presidencial, pelo partido PODEMOS, Venâncio Mandlane.
Segundo Mondlane, a greve geral vai decorrer nos próxima quinta e sexta-feiras, nos sectores públicos e privados.
QUINTA E SEXTA-FEIRAS TUDO PODE PARAR EM MOÇAMBIQUE
Na Live, o aspirante presidente de Moçambique, lamenta os ataques que tem estado a enfrentar nos últimos dias, pelo que considera de violação contra os humanos.
Nesta segunda-feira,21, Venâncio, participou de uma manifestação contra o assassinato do seu assessor jurídico.
O político acusou a polícia nacional do seu país, aliadas a outras forças de segurança do Estado de serem os principais culpados nas mortes de vários cidadãos que contestam por má governação.
Numa publicação, na sua página do Facebook, Venâncio Mondlane, agradeceu profundamente os apoios que tem recebido de vários dirigentes políticos de Angola, activistas com maior realce, Adalberto Costa Júnior, líder da UNITA, maior partido na oposição em Angola.
“Agradeço muito o povo moçambicano pela força e não esquecer os activistas angolanos, em particular o Presidente da UNITA Adalberto Costa Júnior, pelo apoio e não esquecer o Secretário Geral da ONU, António Guterres”, concluiu.
UM JOVEM MORRE BALEADO NA SEQUÊNCIA DE PROTESTOS
O MISA MOÇAMBIQUE, denuncia igualmente a violência contra jornalistas pelos ataques que foram alvos quando faziam coberturas de uma manifestação e ao mesmo tempo vários analistas, condenaram o excesso da polícia nacional moçambicana que reprimiram com gás lacrimogéneo os manifestantes.
Segundo informações dadas pela (Stv-Televisão privada de Moçambique ), as repressões contra os cidadãos resultaram em uma morte e 16 feridos.