TRIBALISMO NO CUANDO E CUBANGO: GRUPO DO WHATSAPP INCITA DIVISÃO E BOICOTE À NOVA GESTÃO

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Após a nomeação de Lúcio do Amaral como governador da nova província do Cuando pelo Presidente da República, João Lourenço surgiram sinais de tensão tribalista a envolver a antiga liderança da agora separada província do Cubango.

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Lúcio do Amaral novo governador da província do Cuando

De acordo com fontes, um grupo de WhatsApp intitulado “CIVUNGA CA KUHANDEKA NGANGUELA”, composto exclusivamente por membros da etnia Nganguela, foi criado com o objectivo de promover uma agenda de ódio e resistência à administração de Amaral.

CIVUNGA CA KUHANDEKA NGANGELA, significa em português grupo dos falantes de Nganguela“.

O grupo, alegadamente liderado por José Martins, governador da província do Cubango, concentra-se em argumentos que sugerem que apenas governadores da etnia Nganguela deveriam liderar ambas as províncias. Martins, segundo informações, já havia estruturado um governo-sombra para a nova província antes mesmo da sua criação oficial, composto apenas por indivíduos de sua linhagem étnica.

Mensagens acessadas por terceiros apontam para um discurso inflamado dentro do grupo, a incitar divisionismo e intrigas para inviabilizar a governação de Lúcio do Amaral. A estratégia incluiria alianças com autoridades tradicionais e a disseminação de boicotes, criando um ambiente hostil para a nova liderança.

Enquanto a tensão cresce, líderes comunitários e observadores manifestam preocupação com a escalada de tribalismo na região, que pode comprometer os esforços de desenvolvimento e unidade nacional promovidos pelo Governo central.

A Presidência da República ainda não se pronunciou sobre o caso, mas a sociedade civil clama por uma intervenção imediata para garantir a estabilidade e evitar que conflitos étnicos afectem a gestão e o progresso das duas províncias.

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