Mais de vinte trabalhadores da empresa “Transfuel”, vocacionada no transporte de combustíveis e outros serviços nas dezoito províncias do país, denunciam despedimentos por injusta causa desde outubro do ano em curso.
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Jeremias Diogo, contam que, no dia 31 de outubro, receberam a informação de que tinha de ir para casa porque já não eram funcionários daquela empresa sem um aviso.
O também porta-voz dos mais de vinte trabalhadores explica que foram humilhados pela responsável dos recursos humanos, Josina Amado, ladeados pelos cães de ataques como forma de forçar a sua retirada no recinto da empresa.
Aflitos, contactaram um advogado que tudo tem feito para a resolução do problema.
Após várias diligências feitas pelo advogado das vítimas, encontraram um milhão de ‘kwanzas’ nas contas dos trabalhadores despedidos, tendo acrescentado que nem todos tiveram acesso dos seus ordenados por terem crédito na referida dependência bancária.
“Os meus colegas actuamente, como alternativa muitos deles com meios de transportes pessoais têm se dedicado ao trabalho de táxi nos tempos livres e para quem não tem vê-se obrigado a pensar o que vai fazer para manter as despesas correntes em casa numa fase que as quadras festivais estão as portas” revelou.
EX-TRABALHADORES DESCONFIAM DE ESTAR A SOFRER RETALIAÇÃO POR EXIGIREM MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO EM 2021
Os mesmos camionistas, em julho de 2021, já haviam realizado uma greve para exigir melhores condições de trabalho, processo este que foi ao tribunal onde tinha chegou-se a conclusão que era necessário celebrar vários acordos que, segundo eles, não tive pernas, por alegado desvio de documento cujo número de processo 290/23-AE.
“De lá para cá, o processo tem ganhado outros contornos, aonde a empresa Transfuel recruta novos trabalhadores para serem substituídos por estes que até a data presente exigem ajuda para repor a legalidade”, sustentou.
Segundo informações, desde a chegada do novo director-geral, dono da referida empresa, António Alexandre Pereira, a instituição nunca evoluiu.
Actualmente o gestor de nacionalidade portuguesa também é acusado de maltratar os trabalhadores angolanos.
Em reacção, Luís Vicente, chefe de Segurança e Higiene do Trabalho, disse que não estava autorizado a receber jornalistas e que antes teriam de escrever para direcção da empresa a solicitar o contraditório.