SURTO DE MALÁRIA E FALTA DE MEDICAMENTOS GERAM CRISE NO RIVUNGO

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A população do município do Rivungo, na província do Cuando, enfrenta um momento crítico devido ao agravamento do surto de malária na região, aliado à falta de medicamentos nos hospitais locais.

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Os populares denunciam que a crise sanitária tem se intensificado, colocando em risco a vida de muitas famílias, especialmente de crianças e idosos, já houve o registo de morte.

De acordo com relatos, as empresas responsáveis pelo fornecimento de medicamentos para os hospitais já não aceitam novas encomendas, uma vez que a Administração Municipal acumula elevadas dívidas sem previsão de pagamento. A situação tem causado revolta entre os munícipes, que se sentem abandonados diante da crescente necessidade de assistência médica.

Fontes próximas à Administração apontam que, sempre que os valores das despesas correntes são disponibilizados, o administrador municipal, João Wilson Tchimbinde, orienta o director municipal da Saúde, Maurício Mbongue, a priorizar contratos com empresas de amigos e familiares, muitas das quais não prestam qualquer serviço efectivo à população.

A gestão do sector da saúde também é alvo de críticas por parte dos profissionais da área. Segundo enfermeiros locais, desde que assumiu o cargo, o director municipal da Saúde nunca realizou uma reunião com a equipa, agravando ainda mais a desorganização do sector. Muitos profissionais manifestam saudades do ex-director Clemente Kamati, que, em tempos de crise, procurava alternativas para minimizar os problemas e até realizava consultas aos pacientes, demonstrando maior envolvimento com a comunidade.

Enquanto a população continua à mercê da doença e da falta de medicamentos, cresce a indignação e o clamor por medidas urgentes para reverter a situação no município do Rivungo.

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