O surto de cólera que afeta Luanda tem levado o Governo angolano a intensificar os esforços para assegurar o acesso das populações à água potável, considerado um recurso essencial na prevenção de doenças e na proteção da saúde pública.
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O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, reafirmou o compromisso do Executivo durante uma visita de trabalho ao município do Rangel, onde buscou compreender os motivos da redução no fornecimento de água que, há mais de um mês, afeta diversas zonas da região.
O governante destacou a colaboração entre o Ministério e outras instituições para implementar projetos estruturantes, como o Sistema Bita, que terá uma capacidade de produção de 259.200 metros cúbicos de água por dia. Outro projeto em destaque é o Sistema Multimunicipal, que reforçará o abastecimento em áreas como Kilamba, Talatona, Belas, Camama, Kilamba Kiaxi e Maianga, com 100.000 metros cúbicos de água por dia, além de reservatórios elevados.
Em construção, o Sistema Quilonga terá capacidade de 518.400 metros cúbicos por dia e atenderá municípios como Bom Jesus, Calumbo, Sequele, Viana, Mulenvos e Cacuaco. Essas iniciativas visam garantir um abastecimento estável e de qualidade para enfrentar a crise atual e evitar novos surtos de doenças.
Durante a visita, o ministro reuniu-se com a administração da Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL) e técnicos do setor, enfatizando a importância de melhorar os serviços prestados, qualificar os profissionais e reforçar a fiscalização para evitar riscos à saúde pública. Borges destacou que o bem-estar da população e o fornecimento de água de qualidade são prioridades absolutas para o Governo.
Para responder às orientações, uma equipe da EPAL já iniciou a reabilitação de infraestruturas, como a conduta localizada na rua P40, paralisada há anos devido a atos de vandalismo. As ações são parte do compromisso governamental de acompanhar de perto as melhorias e responsabilizar os gestores, caso as metas estabelecidas não sejam alcançadas.
