SEDE DO PARLAMENTO GUINEENSE OCUPADA POR MILITARES DA GUARDA NACIONAL

Mundo

Na Guiné-Bissau, três dias depois da reunião dos membros da Comissão Permanente, o Parlamento foi encerrado esta segunda-feira por militares da Guarda Nacional, impedindo os funcionários e deputados de entrar no edifício.

Fonte: RFI

O Presidente guineense já tinha deixado o aviso: Se o parlamento abordasse a situação no Supremo Tribunal de Justiça, ele iria tomar medidas.

Hoje, a sede do parlamento foi ocupada por militares da Guarda Nacional que impedem a entrada de funcionários e deputados. O parlamento havia aprovado na sexta-feira, uma resolução a exigir a realização de eleições no Supremo Tribunal de Justiça.

Numerosos funcionários chegaram muito cedo ao palácio Colinas de Boé, mas simplesmente foram impedidos de entrar.

Soldados da Guarda Nacional ocuparam os portões de acesso à sede do parlamento.

Quem ainda conseguiu entrar foi obrigado a entregar as chaves do gabinete e convidado a retirar-se do edifício.

Em Bissau, correm rumores de que as fechaduras de alguns gabinetes de dirigentes parlamentares teriam sido trocadas pelos soldados da Guarda Nacional.

Ainda não foi possível a RFI confirmar a veracidade destas indicações.

O que é facto é que vários funcionários e alguns deputados contactados pela RFI disseram que nem sequer se deslocaram ao local por terem sido informados pelos colegas sobre a situação.

Na quinta-feira, o Presidente Umaro Sissoco Embaló, actualmente nos Estados Unidos para participar na Assembleia Geral da ONU, avisou que se a Comissão Permanente do parlamento abordasse, na sua reunião de sexta-feira, a situação no Supremo Tribunal de Justiça, haveria consequências.

Embalo avisou que o líder do parlamento, Domingos Simões Pereira, nunca mais voltaria a colocar os pés no edifício, por ter incorrido num crime de usurpação de competências.

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