QUE O MPLA DE JOÃO LOURENÇO NÃO VOLTE REPLICAR EM ANGOLA MACABROS ACTOS ACABADOS DE PERPETRAR PELA FRELIMO EM MOÇAMBIQUE-SMITH ADEBAYO CHICOTY

Opinião

Traduzidos na eliminação física de oponentes políticos que fazem sombra ao regime suportado pelo MPLA.

Fonte:Smith Adebayo Chicoty

  1. Moçambique está em luto! Na madrugada deste Sábado, 19 de Outubro, os Esquadrões da Morte voltaram à carga, dito doutro modo, a FRELIMO, partido político no poder naquele País do Índico, desde a ascensão à independência, Partido Irmão Siamese do MPLA, no que ao modus operandi diz respeito, voltou a fazer vítimas mortais, semeando o pânico, medo e o terror no espectro político moçambicano, tendo como pano de fundo motivações político-partidárias, enquanto decorre o processo eleitoral [Eleições presidenciais, legislativas e provinciais], ao encetar um macabro acto visando decapitar politicamente a real oposição política em Moçambique, (numa altura em que a RENANO – liderada por Ossufo Momade – foi vulgarizada e transformada quase que numa força política meramente periférica no cenário político), num momento em que o jovem político Venâncio Mondlane, candidato a Presidente da República, com base numa contagem paralela dos votos, declarou-se o vencedor das eleições presidenciais, tendo de seguida convocado manifestações, de âmbito nacional, extensivas à diáspora, que prometiam paralisar Moçambique, susceptíveis de colocar em cheque a permanência da FRELIMO no poder.
  2. Cairam na emboscada engendrada pelos esquadrões da m0rte ao serviço da FRELIMO o jovem Elvino Dias (Defensor dos Direitos Humanos e Advogado do Eng° Venâncio Mondlane); e o jovem Paulo Guambe, mandatário da campanha eleitoral do PODEMOS, partido que suporta Venâncio Mondlane às presidenciais, assassinad0s por mais de duas dezenas de tir0, no Bairro Malhangalane, em Maputo, capital de Moçambique.
  3. Elvino Dias, Advogado de Mondlane, era até à data do seu assassinat0 um acérrimo defensor dos direitos humanos e o Advogado eminentemente político mais contestatário do regime instalado em Moçambique pela FRELIMO, com quem Venâncio desde há muito tem vindo a caminhar e a acessorar-se no domínio jurídico e político.
  • O assassinato do Advogado Elvino Dias, com, em circunstâncias similares, lembra-me o também assassinato de Gilles Cistac, constitucionalista franco-moçambicano, na altura considerado como a maior pedra jurídica no sapato do regime moçambicano. Recorde-se que Gilles Cistac, assassinado pelos Esquadrões da Morte ao serviço da FRELIMO aos 3 de Março de 2015, foi o constitucionalista que descobriu a brecha constitucional, nos termos da qual a Constituição da República de Moçambique afinal de contas admitia a realização de eleições voltadas à eleição de governadores provinciais, em processos paralelos, tendo na altura assessorado Afonso Dhlakama – Presidente da RENAMO – que aproveitando-se dos factos evocados por Cistac forçava a FRELIMO pela realização de eleições provinciais, decidindo de seguida voltar para as matas de Gorongosa, face à nega da FRELIMO, de onde reacendeu o conflito armad0 até que a FRELIMO cedeu ante a situação bélica insustentável em Moçambique.
  1. Pelo presente artigo arrolo o regime de Luanda, desde a independência suportado pelo MPLA em razão do facto de que a FRELIMO, partido responsável pela onda de assassinatos nas mais diversas etapas da luta política naquele país do Índico partilha abertamente com o MPLA as mesmas ideologias e modus operandi político, consubstanciado na máxima segundo a qual “PELA MANUTENÇÃO DO PODER TODOS OS MEIOS VALEM”, feito irmãos siameses, não sendo portanto de estranhar que a essa altura, depois de muito e bem ter bebido da água do MPLA em matérias respeitantes a limpeza de adversários políticos a FRELIMO esteja a essa altura, depois de filtrado e aperfeiçodo os ensinamentos, quiçá neste momento mais avançada que o MPLA, que de algum tempo a esta parte, depois de ter domesticado aos maos diversos níveis os principais actores políticos afectos à oposição decidiu hibernar em matéria de mat@nça indiscriminada de vozes dissonantes…
    …Aliás os assassinat0s por motivações políticas de figuras incómodas ao MPLA, tais como os jornalistas Ricardo de Melo, Milocas Pereira (cidadã bissau guineense, n’altura residente em Angola) e o mais sonante assassinat0 do político Mfulupinga ocorrido em Luanda aos 2 de Julho de 2004, são provas claras e inequívocas de que o MPLA, de quem a FRELIMO bebeu da sua água, é o percursor mor de tão bárbaro e macabros actos consubstanciado no silenciamento de vozes a si dissonantes.
  2. Por último, que os líderes da oposição política em Angola aprendam de uma vez por todas com a coragem patriótica que está sendo patenteada pelo jovem VM7 em Moçambique, portanto que não se deixem intimidar quando em 2027, em véspera das eleições gerais, Jornabófias ao serviço do Sistema levantarem de modo extemporâneo debates sobre o Assassinato de ELVINO DIAS, com paralelismos à mistura, visando REFRESCAR a memória de Adalberto Costa Júnior e Companhia.
    Que portanto não se voltem a acobardar, pois o que o povo em 2027 espera de Adalberto e companhia é que sejam homens pelo menos uma vez na vida, pois do ponto de vista histórico é mais do que um facto assente que revoluções difíceis comem pessoas, alimentam-se de sangue, não de capim ou meras falácias assente em SERENIDADE.
  • Smith Adebayo Chicoty – Consistência e Permanência [2M] – Em Reflexão Política da Semana, Passando em Revista Moçambique – Do Rovuma a Maputo.
= A NOTÍCIA COMO ELA É =

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