Paulo Miranda, antigo jornalista da Rádio Nacional de Angola (RNA), dirigiu duras críticas à actual direção da estação pública por não o ter convidado para a cerimónia que celebrou o aniversário da RNA e homenageou mais de 500 trabalhadores.
Fonte: Sem Censura TV
O profissional, que é actualmente director-geral da Rádio Marginal, partilhou o descontentamento na sua página oficial do Facebook.
Na sua publicação,Miranda começou por referir que também não foi chamado para as festividades do Dia da Independência (Dipanda), realçando o contraste com o que foi descrito como um “momento histórico de encontro e reencontro entre gerações de trabalhadores”.
O gestor questionou a lógica de exclusão de antigos colegas que, como ele, dedicaram “três décadas à casa grande”. De forma retórica, indagou: “Como aceitar que um antigo Director Provincial da RNA tenha de entrar ‘à pato’, porque simplesmente ‘não foi convidado’?”, situação que alegou ter acontecido com o colega Neto Mwakandumba.
Miranda estendeu a crítica a outros casos, nomeadamente o de Dodo Filipe, que, sendo assessor do Presidente do Conselho de Administração (PCA) e estando em funções ativas, também não teria recebido convite.
Um dos pontos mais destacados na sua crítica prende-se com a forma como recebeu um suposto diploma de honra.Segundo relatou, o seu nome não constava da lista oficial de 578 condecorados, mas, após a sua primeira publicação de descontentamento, contactaram-no para levantar o documento.
“Ligaram-me a dizer: ‘Paulo, estou com o teu diploma. Vem pegar!'”, escreveu o jornalista, concluindo com desdém: “Agora, quem não quer, sou eu!”.
