O Deputado à Assembleia Nacional, Jeremias Mahula visitou alguns moradores afectados pelas chuvas que caíram na madrugada desta quarta-feira, 11, e criaram estragos no bairro da Comissão do Cazenga, um dos primeiros Condomínios de Luanda.
Sem Censura
O parlamentar da UNITA andou e conversou com os moradores do referido bairro ao mesmo tempo, lamentou a situação por que passam, principalmente quando chove.
Segundo informações, não é a primeira vez que o também secretário municipal da maior força política na oposição (UNITA), no Cazenga percorre alguns bairros da zona.
“A informação que recebemos da administradora municipal do Cazenga é que poderia resolver os mesmos problemas, mas como a chuva é o fiscal de todas as obras que fazem nesse país, nós acordamos com essa novidade e recebemos a comunicação dos moradores de que a situação continua”, disse.
Mahula avançou igualmente que este problema não está isolado e que existem outras zonas piores, diga-se, aos nove municípios de Luanda.
“Nós, como deputados, pedimos ao governador provincial de Luanda, à administração municipal do Cazenga, à senhora Nádia, para ver se conseguem resolver, mas esses problemas só poderiam ser resolvidos se aprovássemos o último pacote, sendo o pacote das autarquias”, apelou.
Sustentou que sem as autarquias esse problema não vai ser resolvido, porque o governo para lá não tem vontade de resolver os problemas do povo.
O político da UNITA acusa o partido no poder MPLA de ter vontade de continuar a roubar o dinheiro desse povo e fazer esse povo sofrer.
ÁGUA DA MORGUE DO HOSPITAL DOS CAJUEIROS ESCORRE NAS RUAS
Ao tomar conhecimento dessas e outras denúncias vindas dos moradores, mostrou-se comovido com a história.
“Eu repito que até que o governo entre lá, ou o regime entre lá, não está para resolver os problemas do povo, não é normal um hospital que está próximo da comunidade, ainda fazer essas coisas, significa, que você sai daqui com uma doença, vai ao hospital, vai ser tratado, mas voltas para casa e encontra a mesma doença”, lamentou.
O Deputado descreveu como cruciais momentos que as crianças estudantes que nalgumas vezes são forçadas a travessar o charco sem a mínima protecção com botas para se protegerem de objectos cortantes como, garrafa, pregos e agulhas, só para citar.
“Elas pegam a água que sai lá, não sei se vem de onde, segundo a informação, vem da morgue, não sei se é verdade ou mentira”, desqualificou.
O jovem político quer ver alternância de governação em 2027.
“Para haver uma mudança, também estamos a pedir ao cidadão que tem que aceitar que nós estamos a sofrer e esse governo já não serve, o que importa é o futuro desses cidadãos, desses jovens e dessas crianças”, finalizou.
