CONTRABANDO DE COMBUSTÍVEIS EM ANGOLA GERA LUCROS BILIONÁRIOS E APROFUNDA PREJUÍZOS AO ESTADO

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O contrabando de combustíveis em Angola continua a desafiar as autoridades, causando impactos graves na economia nacional. Entre janeiro e novembro de 2024, este esquema ilegal gerou lucros estimados em 6,26 mil milhões de kwanzas para os criminosos, um valor seis vezes superior ao prejuízo sofrido pelo Estado, avaliado em 1,4 mil milhões de kwanzas.

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Balanço sobre o contrabando de Combustível em Angola |© imgem: reprodução internet.

De acordo com o diretor-geral de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP), comissário José Piedade, mais de 1.600 suspeitos foram detidos no período em questão, incluindo cidadãos nacionais e estrangeiros. Como parte das operações, as autoridades apreenderam mais de 7,6 milhões de litros de combustíveis, sendo 3,7 milhões de litros de gasóleo, 2,2 milhões de litros de gasolina e 210 mil litros de petróleo iluminante.

As declarações foram feitas durante a 2.ª Reunião Ordinária dos Órgãos da Administração da Justiça, que contou com a participação do Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) e da DIIP. O encontro teve como objetivo traçar novas estratégias e reforçar as ações conjuntas no combate ao contrabando de combustíveis e outros crimes que afetam diretamente a economia nacional.

O comissário destacou que o contrabando de combustíveis tem causado desequilíbrios no abastecimento de produtos subsidiados, prejudicando tanto o Estado quanto os cidadãos que dependem desses recursos. Além disso, o crime compromete os esforços do governo em garantir a estabilidade no fornecimento de energia em todo o território.

Entre as novas medidas sugeridas para enfrentar o problema, estão o reforço da fiscalização nas zonas fronteiriças e a implementação de tecnologias avançadas para rastrear a circulação de combustíveis. As autoridades acreditam que uma abordagem integrada entre os órgãos de segurança, justiça e a sociedade é essencial para desmantelar as redes criminosas que operam neste setor.

O combate ao contrabando de combustíveis é visto como uma prioridade nacional, pois não apenas afeta a arrecadação estatal, mas também dificulta o acesso equitativo aos recursos energéticos por parte da população.

Fonte: Jornal O País (Adaptado) por: Mido dos Santos

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