AJOKWA responsabiliza autoridades pelas mortes de crianças no C. Norte e anuncia vigília pelas vítimas
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A Associação dos Jovens do Cuanza-Norte – AJOKWA atribui responsabilidades às autoridades da província pela movimentação e mortes dos alunos que se fizeram presentes na inauguração do Hospital Geral do Cuanza-Norte – Mário Pinto de Andrade, nesta terça-feira, 12, pelo Presidente da República, que trabalhou durante dois dias naquela parcela do país.
O sucedido teve lugar no regresso ao acto de inauguração quando o autocarro que transportava estudantes e autoridades tradicionais, fez acidade, que vitimou quatro alunos e um soba.
A Polícia Nacional informou em comunicado que, o acidente aconteceu por volta das 14h: 30 no morro do Mbinda, quando um autocarro que seguia para o Cambambe despistou.
Em comunicação à imprensa, Simão José, responsável da da AJOKWA expressou em mensagem a posição da Associação. De acordo com o líder associativo, a Associação dos Jovens do Cuanza-Norte, consignada por AJOKWA vem tornar público o seguinte: em respeita às famílias enlutadas, curvamo-nos diante do nefasto acontecimento e endereçamos o nosso sentimento de pesar.
A AJOKWA atribui responsabilidades às entidades que, de acordo com a associação, com espírito imbuído de insensibilidade do livre arbítrio, exigiram, chegando até a ameaçar em sede de reunião com os alunos, de que quem não se fizesse presente não teria acesso às provas do Iº trimestre.
De acordo com Simão José, num estado democrático e de direito, tal como se diz ser o caso de Angola, é inadmissível que os cidadãos sejam obrigados a fazer parte ou a se fazer presente em acto de género.“Que aprendamos todos que, o lugar do aluno é na escola, e nunca em actos ou comícios fora do processo de ensino e aprendizagem”, disse o líder associativo que, que face ao sucedido convoca uma manifestação para este sábado, 17 de Novembro de 2024, a ter lugar na rotunda do Alto Dondo.“Perante essa tragédia, a AJOKWA informa a todos os munícipes de Kambambe, e instituições afim, que realizará uma vigília no dia 16 do corrente mês na rotunda do Alto Dondo, das 18 até à meia noite.
O responsável exortou às autoridades governamentais e policiais a não impedirem a vigília por considerar que, é um direito plasmado na Constituição de acordo com o artigo 47º, da Constituição da República de Angola.
