Lar do Super Avô continua a acolher idosos e crianças em situação de vulnerabilidade

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A directora-geral do Lar do Super Avô, Madalena da Conceição Diogo Torres, afirmou nesta sexta-feira,14, que a instituição continua a receber diariamente idosos e crianças em situação de vulnerabilidade, reforçando o papel social que desempenha na Comunidade do TC Neto, em Luanda.

Fonte:semcensura.ao

Em declarações à imprensa, Madalena Torres explicou que o lar enfrenta dificuldades financeiras, sobretudo por funcionar numa infraestrutura arrendada.
“A instituição foi arrendada para este fim, mas nem sempre temos disponibilidade financeira para renovar o contrato com o senhorio”, lamentou.

A responsável revelou que o número de utentes tem aumentado significativamente.
“Neste momento, a comunidade cresceu. Temos cerca de 50 idosos e perto de 30 crianças”, apontou.

Localizado no bairro Sapu 2, município do Camama, o Lar do Super Avô funciona com o apoio de parceiros, entre eles a Associação AFAMODSA e a Rede EPT Angola. Por não dispor de sede própria, a instituição tem contado com contribuições externas para garantir o atendimento aos beneficiários.

Segundo Madalena Torres, novas infraestruturas estão a ser erguidas graças a apoios recentes.
“O presidente da empresa Konda Marta TC Neto concedeu-nos um espaço onde serão construídas algumas infraestruturas que vão facilitar o apoio aos nossos utentes”, destacou.
A responsável acrescentou que “já estamos a construir uma cabana para os professores e uma área que vai acolher idosos e crianças”.

Fundado há seis anos, o Lar do Super Avô iniciou as suas actividades na província do Kuanza Norte, na Comuna do Zenza do Itombe, aldeia do Muxau.
“Começámos na Fazenda Zumba, onde levámos 10 idosos para actividades agrícolas. Alguns continuam até hoje, e isso tem ajudado no sustento das suas famílias”, recordou.

A directora sublinhou ainda o papel da Associação AFAMODSA, que mantém uma comunidade de apoio no município de Viana, bairro Capalanga, onde parte dos idosos assistidos pelo projecto continua a receber acompanhamento social.

Apesar dos avanços, a instituição enfrenta várias carências.
“Gostaríamos de ter uma escola combinada com o ensino geral. Temos idosos e crianças sem documentos pessoais, falta de materiais desportivos, alimentação para os lanches, batas, calçados, mosquiteiros, colchões e até um gerador para garantirmos energia elétrica na comunidade”, enumerou.

Madalena Torres apelou à solidariedade de instituições públicas e privadas para reforçar o apoio prestado.
“Estamos abertos a novas parcerias que ajudem a melhorar as condições de vida das pessoas que acompanhamos”, concluiu.

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