Cidadã chinesa vê seu rosto desfigurado após ter recebido injeção contendo substância nociva no salão de estética facial

Sociedade

Uma cidadã de nacionalidade chinesa, que responde pelo nome de Saisai, 32 anos, natural de Zhe Jiang, República Popular da China, actualmente residente em Angola, acusa a responsável do Salão de Estética “Beauty Asthetic”, localizada na via expressa, avenida Fidel de Castro, em Luanda de ter injectado uma substância no rosto sem o seu consentimento, quando procurou pelos serviços de limpeza facial.

Tudo aconteceu quando no dia 02 de Fevereiro de 2025, a cidadã chinesa Saisai, disse ter procurado os serviços estéticos do Salão “Beauty Aesthetic, sem documentos das autoridades que legitimam o exercício da profissão, onde foi atendida por uma senhora de nacionalidade chinesa, que atende pelo nome Deng Yang, que dispõe do passaporte n.º EH0198417, que terá se apresentou como proprietária dos serviços prestado no referido salão.

Entretanto, após uma breve conversa, a SaiSai, na qualidade de cliente, contou em conferência de imprensa nesta segunda-feira, 7, que solicitou apenas os serviços de limpeza e manutenção do rosto, tendo sido apresentada uma factura de 2 milhões de kwanzas, e disse ter feito o pronto pagamento.

Saisai contou que, os serviços solicitados foram de massagem e aplicação de pomada, com o objectivo de manter a pele macia. Para a sua surpresa, a senhora, Deng Yang, pegou numa agulha e começou a perfurar o rosto e a injectar um líquido estranho no organismo da cliente.

Assustada com a situação, SaiSai perguntou a razão de tal procedimento, a proprietária do salão explicou que era um procedimento normal, para manter a pele lisa, mas a cliente disse ter retorquido que “não eram serviços solicitados”.

A vítima contou que naquele momento os serviços foram interrompidos, e ela foi para casa. No dia seguinte, a Saisai lamentou que acordou com rosto todo inflamado, com muita comichão na pele e lesões cutâneas.

Fontes próximas do Salão Beauty Asthetic revelam que a cidadã Deng Yang, de nacionalidade chinesa, “exerce actividade de uma profissional sem nenhuma licença que a habilite a fazer tal trabalho, caindo assim no crime de exercio ilegal da profissaão, que criou danos graves a terceiros”.

Saisai disse que foi aplicado um produto com um químico muito forte que provocou danos irreversíveis ao seu corpo, por isso espera que as autoridades angolanas façam justiça. “Eu vim nesta loja para fazer manutenção da pele e já passaram mais de 50 dias, que estou a ficar muito mal, sinto muita comichão”, disse, acrescentando que “ela estragou a minha vida”.

Exames laboratoriais determinam que se trata de um caso irreversível

Vendo a gravidade da situação, a cliente voltou ao local no dia seguinte para apresentar uma reclamação, e após uma prévia observação, a proprietária dos serviços, disse que a situação era grave, cuja solução somente poderia ser encontrada caso ela viajasse para à República Popular da China.

Deng Yang teria comprado o bilhete de passagem de ida e volta no valor de 2 milhões de kwanzas, sendo que, na condição de lesada, Saisai recebeu os bilhetes e viajou para a China, onde foi ter com o médico indicado pela senhora Deng Yang.

“Posto já na China e contactado o médico que foi lhe indicado pela Deng Yang – proprietária e causadora da desgraça da Saisai, recomendou uma bateria de exames, que foram feitos, e o relatório espelhou que a causa da infecção, que agora se espalha para todo o corpo, foi devido a substância que foi injectada pela senhora Deng Yang”, lamenta a defesa.

Desesperada com a situação, a vítima voltou para Angola no dia 8 de Março de 2025, e apresentou a questão à Deng Yang, que teria aceitado em prestar todo o apoio necessário, mas que depois deixou de se comprometer com o problema por si causado, pois segundo a cidadã Saisai, a dona do salão “Beauty Esthetic” já não atendia as suas chamadas telefónicas.

E, como a situação da saúde agrava-se com o alastramento da infecção em toda a parte do seu corpo, a cidadã lesada optou por recorrer às instituições do Estado angolano tendo apresentado uma participação criminal no Comando Municipal de Viana da Polícia Nacional.

“Após a análise da questão abriu-se um processo e a senhora Deng Yang foi convocada para uma acareação, que aconteceu no dia 20 de Março do ano em curso, tendo posteriormente ser notificada para comparecer a 24 de Março, mas no mesmo dia 20, ás parte acordaram que teriam um encontro no dia 23 de Março para uma solução extra-judicial”, lê-se na exposição.

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