Um grupo de fiéis da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Boa Esperança I, no município de Cacuaco pretende nos próximos dias a retirada do pastor Francisco Agostinho António da referida Igreja, por este não ter reintegrado alguns membros para o exercício de actividades religiosas do ano 2024-2025.
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Segundo informações, os membros não reeleitos estão agastados e por este meio, têm se desdobrado para exonerar o homem de Deus na terra.
“Não faz sentido retirar o pastor por intermédio de de três ou quatro pessoas”, avançaram.
“E não só, o tempo de mexidas de pastores já passou, se lhe tirarem, o desejo é pessoal e não da igreja, para mover o pastor, devem esperar o outro ano, é assim que funciona a administração da igreja”, acrescentaram.
A igreja em geral alerta que caso retirarem o pastor da mencionada Igreja, sairão todos em defesa do mesmo.
“O pastor fez somente a vontade do Espírito Santo e não dos homens”, disseram.
As fontes acusam ainda, o envolvimento de interferências de figuras externas antes, durante e depois do processo electivo.
Contam que depois da primeira e segunda lista provisória de nomeações, a parte que não queria cessar dos cargos, começaram a fazer ligações para o secretariado de nomeação, com o intuito de voltarem a ser colocados em pelo menos um cargo a ser indicados por eles, caso contrário, deveriam recorrer à Missão para pedir a substituição do pastor,” nós temos influências, basta pegar no telefone, tudo muda!” disseram eles, os chamados membros da Elite.
Os fiéis prometem recorrer a outros órgãos caso haja mexida do pastor local.
“As transferências acontecem sim, mas não deve ocorrer só porque a comissão de nomeação retirou elementos da suposta elite, o pastor não deve ser sacrificado com a sua saída, só porque alguns precisam fazer cumprir suas dívidas morais com terceiros, até porque muitas vezes, tal Missão e possivelmente a União, submetem-se a orientações para cumprirem o desejo de uma individualidade”, criticaram.
“Eles querem destituir o pastor, para depois darem um tempo de a Igreja ficar sem um pastor, e depois mandar um outro pastor e anular a eleição passada, para depois reintegrar os insatisfeitos, ou seja, eles querem destituir o pastor para colocar um pastor da conveniência da individualidade, de maneira a atender os seus caprichos e anular as eleições. Mas isto não vai acontecer porque a Igreja é de Cristo e Ele quem age por ela”, remataram.
Recorde-se que depois de terem feito a mesma coisa no passado, com o pastor António da Cruz, esta é a segunda vez que os referidos membros criam instabilidades na igreja e retiram um pastor.
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