Um major reformado das Forças Armadas Angolanas (FAA), que responde pelo nome de Castro Moma, está a ser acusado de abusar sexualmente três adolescentes, duas de 14 e uma de 11 anos, respectivamente, do bairro câmera município do Cuito na Província do Bié.
Sem Censura

A denúncia foi feita pelo pai de uma das vítimas tendo avançado que a sua filha terá sido violentada após ter desaparecida de casa durante cinco dias e ser abusada supostamente por um cidadão das Forças Armadas Angolanas e outras duas na residência do mesmo, onde terá consumado o acto.
O pai acusa o suposto violador de ser portador do HIV-SIDA e que acto do gênero tem sido recorrente, ao mesmo tempo, desconfia de uma possível transmissão do vírus às menores.
“Algumas meninas já morreram por esta doença, ele é o principal causador das mortes delas”, contou.
Moma encontra-se foragido, mas uma fonte garantiu ao Sem Censura que o mesmo está a residir na centralidade Horizonte do Cuito na quadra zero.
SUPOSTO VIOLADOR PAGA MAISDE DOIS MILHÕES DE KWANZAS PARA ESCAPAR DA JUSTIÇA

O pai da vítima, com o número do processo número 2045/24-A, contou exclusivo ao jornalista do Sem Censura que o oficial das FAA não pagava as meninas, mas sim lhes ameaçava de morte com uma arma de fogo e farda das Forças Armadas Angolanas.
“Olha senhor jornalista, o tal cidadão está livre porque pagou ao tribunal a calção no valor de quinhentos mil kwanzas, ao juiz de garantia, Geovrick Jorge Geraldo José, pagou um milhão e trezentos mil kwanzas e para os seus advogados quinhentos mil kwanzas”, revelou.
Lembrou igualmente que por conta deste dilema a sua filha de 14 anos foi obrigada a viajar para província vizinha em busca de tratamentos psicológicos.
A redação desta plataforma digital tentou por muitas vias contactar o juiz acusado de ter recebido dinheiro, mas sem sucesso.
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