ANGOLANOS NO LÍBANO EM RISCO DE VIDA E PEDEM PARA REGRESSAR

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As autoridades angolanas asseguram que mais de quarenta famílias angolanas, no Líbano, estão bem e fora do epicentro da guerra que opõe Israel e o Hezbolah. Todavia, em Beirute, há angolanos que “contrariam” essa informação, alegando estarem no meio de fogo cruzado e pedem ajuda à embaixada angolana no Egipto, uma vez que Angola não tem representação diplomática no Líbano.

A Embaixada de Angola no Egipto garante, em comunicado distribuído à imprensa, que as cinquenta famílias angolanas que residem no Líbano estão em segurança, embora Luanda não tenha representação diplomática em Beirute.

Em declrações à Radio Nacional de Angola, Fernanda Sousa, uma angolana que se deslocou a Beirute para tratamento médico, relata que a situação no sul do país é devastadora, sublinhando que os ataques obrigaram-na a passar na noite na estrada.

A cidadã angolana, casada com um libanês, diz que as noites, no Líbano, têm sido de intensos bombardeamentos, pelo que pede a ajuda da embaixada de Angola no Egipto para regressar ao país.

Fernanda Sousa, como muitos angolanos que se encontram naquele país do Médio Oriente, revela que não há voos comerciais em Beirute e os que existem são os de repatriamento.

A nota da Embaixada de Angola no Egipto avança que a maioria dos angolanos são cidadãs casadas com libaneses, que foram transferidas da região Sul para a zona norte do Líbano. É a equipa de Nelson Cosme, embaixador de Angola no Cairo, também acreditado para o Iémen, Jordânia e Palestina, que está a supervisionar a situação no Líbano

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