O DESEMPENHO DA SELECÇÃO NACIONAL  RUMO AO CAN’2025

Desporto

A Selecção Nacional de Honras iniciou com pé direito a caminhada rumo ao CAN’2025, ao vencer quinta-feira, por 1-0, o Ghana, no encontro da primeira jornada de apuramento para o Campeonato Africano das Nações a ter lugar no próximo ano no Reino de Marrocos.

Os Palancas Negras entraram no Estádio Baba Yara, destemidos e com os olhos postos no triunfo, ante um adversário forte, considerado como conjunto da primeira divisão de África.  Aos cinco minutos iniciais, numa desatenção de Gaspar, em duas ocasiões seguidas, o Ghana esteve perto de abrir o placarde. No entanto, para o bem da selecção angolana, os anfitriões desperdiçaram as oportunidades.

Aos nove minutos, Gelson Dala recebeu um passe e efectuou o primeiro remate, mas de forma desenquadrada. Com dificuldades no meio campo, o relvado também se revelou um verdadeiro oponente às acções ofensivas dos Palancas Negras.

Antes de meia hora de jogo, Angola equilibrou o duelo, elevando a máxima preocupação aos ghanenses, que sentiram a qualidade do conjunto visitante. Fredy e Show, apareceram na partida e assumiram um papel notável na defesa e no ataque da Selecção Nacional.

O Ghana teve de redobrar as atenções, porque Angola adicionou outro ritmo à partida, com Núrio Fortuna, Gelson Dala, Fredy, Show e Mabululu mais vistosos nas manobras ofensivas. A defesa manteve-se imbatível, embora, algum nervosismo revelado por Kialonda Gaspar.

A equipa nacional, durante a primeira parte, foi mais rematadora. Realizou sete chutes, cinco sem a direcção almejada e dois enquadrados à baliza do guardião dos Black Star. Empate nulo foi o resultado com que os contendores foram ao intervalo.

SEGUNDA PARTE

No segundo tempo, os donos da casa entraram mais pressionantes em busca do golo, mas a muralha angolana exibia resistência. O árbitro da partida, em alguns lances passíveis de sanções técnicas e disciplinares, fez “vista grossa” e deixou passar sem qualquer intervenção.

Com o Estádio Baba Yara lotado, os adeptos ghanenses sentiam aflição nas bancadas com a mudança de estratégia de Pedro Gonçalves, após as entradas de Milson, no lugar de Randy N’teka e Zito Luvumbo a ocupar a vaga deixada por Show, que fez uma partida notável.

Até aos 85 minutos o duelo se manteve repartido com ataques e contra-ataques em ambos os lados. Os anfitriões mais perigosos na ponta final, empurraram a defesa angolana ao último reduto, Neblú, “keeper” da baliza dos Palancas Negras mostrava-se senhor e dono de todas as situações garantindo a ultra-segurança.

Quando tudo e todos apontavam para um empate entre Black Star e Palancas Negras, eis que, Zito Luvumbo, na direita, conforme atacava a equipa nacional, num movimento próprio do compasso do Semba, descobriu o avançado Milson, atacante do Estrela Vermelha da Sérvia, que aproveitou o mau alívio do defesa contrário e atirou a contar para o golo que assegurou a vitória histórica em Kumasi. Sem muito mais a fazer, lágrimas, gritos e choros ensurdecedores tomaram conta dos adeptos, jogadores e equipa técnica dos Black Star.

Angola e Sudão lideram o grupo F de qualificação ao Campeonato Africano das Nações (CAN) com 3 pontos, ao passo que Ghana e Níger ainda não pontuaram. Após o duelo, o combinado angolano foi ao hotel arrumar as malas e regressou ao solo pátrio, agora com foco no encontro de segunda-feira, às 20h00, diante do Sudão, no Estádio Nacional 11 de Novembro, válido para a segunda jornada.

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