
Os dirigentes dos dois maiores clubes do futebol nacional reagiram de forma natural ao sorteio realizado pela Federação Angolana de Futebol (FAF), que ditou o duelo entre o Petro de Luanda e o 1.º de Agosto na 13.ª jornada do Girabola.
Sem Censura
O director-adjunto desportivo do Petro de Luanda, João Cláudio, considerou que vão prestar atenção a este duelo, porque todos os pontos são importantes, mas a primeira preocupação está ligada ao desafio de estreia em casa do adversário no Estádio Nacional 11 de Novembro.
“Nós estamos preocupados com o jogo a jogo. Queremos a revalidação do título. Vamos concentrar-nos na primeira jornada, segunda e até chegar a 13.ª. Veremos qual será o estado da equipa e depois ficarmos atentos a este desafio. Todos os três pontos são importantes”, disse, no final do sorteio realizado na terça-feira passada nos estúdios da TV Girassol.
Na jornada inaugural, os tricolores recebem o Desportivo da Huíla, um adversário que dispensa apresentações, mas que o sorteio não surpreendeu a formação orientada por Ricardo Chéu.
“Todos os adversários, que participam no Girabola, são da nossa expectativa. Numa prova onde todos jogam contra todos, não podemos escolher adversários, pois a um dado momento seremos obrigados a jogar com qualquer oponente. Então, venha o que vier. Temos de estar preparados para conquistar os três pontos”, destacou o dirigente petrolífero.
O vice-presidente para o futebol do 1.º de Agosto, Mário Calado, afirmou estar “expectante” quando se prolonga a disputa do grande clássico para que tenham um maior conhecimento do opositor.
“É sempre expectante que se prolongue este clássico. A partir daí as equipas já têm um conjunto de conhecimentos em relação ao potencial de cada uma delas e a expectativa em relação à própria prova será boa”, analisou o antigo técnico de futebol.
“Simplesmente, vamos torcer para que o 1.º de Agosto melhore rapidamente as condições e a sua situação de dificuldade. Logo que as ultrapassemos, cremos que estaremos a lutar para construir uma equipa firme. No 1.º de Agosto, não iremos afastar-nos muito dos primeiros classificados. Esse é o nosso grande objectivo”, apontou Mário Calado.
Os militares deslocam-se à província do Uíge na primeira jornada para enfrentarem o Santa Rita de Cássia, em sentido contrário às expectativas do clube rubro e negro de jogar em casa.
“Viemos com o pé quente no sentido de fazermos o primeiro jogo em casa para iniciarmos o campeonato da melhor forma possível e apagar a mágoa da má imagem que fizemos no passado. Contudo, temos de aceitar o que surgiu”, frisou.
Calado acalenta esperança de uma boa estreia: “Vamos jogar com um adversário que a gente conhece bem. Estamos conscientes de que a equipa adversária perdeu um número considerável de jogadores e com isso há um equilíbrio maior em relação às nossas pretensões”.